terça-feira, 30 de junho de 2009

- EVICTUS - POR ANCELMO

A ideia de hoje é algo que há muito queria experimentar. Não quero, hoje, postar uma entrevista como já fiz. Por isso, propus a algumas pessoas esta forma um pouco diferente. O que eu pedi? Simples. Não fiz perguntas. Nenhuma. Zero. Eu pedi, no caso de hoje, ao Ancelmo, guitarrista da Evictus, que falasse abertamente sobre a banda. Ele teve total liberdade para expor o que bem entendesse sobre a Evictus.

Espero que vocês gostem! Boa leitura, babies!

Integrantes da Evictus


" A Evictus foi formada em 2003, das cinzas de outras bandas no estilo Doom e Black metal. Nosso propósito sempre foi fazer música com prioridade no quesito “feeling”; uma forma de expor nossos sentimentos e pensamentos.

Leonardo "Hackin", Paulo Henrique e eu convocamos Eduardo "Tob" e sua esposa Fernanda Freitas para completar o line up em 2004.O tecladista Eduardo Leubach fez parte da banda porém ele saiu por motivos pessoais. Atualmente ele é vocalista da ótima banda Wolfshade. Com relação a influências sempre tivemos preferências por bandas tradicionais no meio Doom como My Dying Bride, Candlemass, Theatre Of Tragedy e afins; todavia ,os integrantes têm preferências musicais diversas, por exemplo: Eduardo gosta bastante de Paradise Lost; Leonardo sempre gostou de bandas stoner Doom e Death Doom como o Solitude Aeturnus e Candlemass; Paulo gosta de The Cure; Fernanda é fã nº1 do The Gathering e meu lado é mais progressivo, ouço bastante Pain Of Salvation e Porcupine Tree. Juntando essa diversidade de gostos obtemos a sonoridade da Evictus.

Atualmente estamos em fase de composição, trabalhando firme em busca do Debut, que deve sair ainda este ano.

Bom acho que deu pra vocês saberem um pouco sobre essa junção de amigos, quero dizer “irmãos” que têm o maior prazer de plugar seus instrumentos pra fazer o que gosta."





Evictus, do latim, é o particípio passado de "envicere", que por sua vez significa recuperar, trazer de volta, uma coisa que foi tomada de você por alguém (seja a força, seja por você ter esquecido, seja por você ter perdido) e passada para uma terceira pessoa. No caso, isso é recuperado quando você prova que a coisa pertence a você e essa terceira pessoa é obrigada a entregar-lhe isto. Adaptando-se o conceito à nossa proposta musical, procuramos situar nossa temática dos dois lados, sendo os evictores (ou seja, a pessoa que quer a coisa de volta) ou os evictos (a pessoa que possui a coisa e, sob pressão do evictor, terá que devolvê-la). A coisa em questão é um sentimento, uma pessoa, uma lembrança de extremo valor afetivo e é posta em xeque em algum momento da nossa vida, quando reivindicada por alguém ou por nós mesmos. Nossas letras baseiam-se nessa eterna aclamação pelo que é nosso, e não queremos devolver seja qual for a situação, ou pelo que já foi nosso e queremos de volta a qualquer custo.


Bem, antes de fechar, quero deixar aqui todos os meios de contato com a banda.

Site : www.evictus.com.br
Flog : www.fotolog.com/evictus
MP3 : www.myspace.com/evictus
E-mail : contato@evictus.com.br


Então, babies, o que acharam? Eu gostei muito desta liberdade; do escrever sem pressão.

Gostaria de agradecer ao Ancelmo pela participação valiosa!E a todos vocês que me apoiam e comentam!

Uma ótima noite para vocês e até amanhã, queridos!


segunda-feira, 29 de junho de 2009

UM RAIO CAI SIM DUAS VEZES NO MESMO LUGAR


É, depois de uma semana sem postar, eis-me aqui, hihihihi!
Como disse no outro post, foi necessário.

O meu post desta segunda-feira fria é mais uma vez a lenda; o evento que está virando história. Mas tenho que ser justa, pessoas. O NIGHT OF SHADOWS precisou sofrer algumas alterações porque a vocal da Silent Cry, Fabila Tozi terá que resolver uns problemas pessoais. Sendo assim, sai Silent Cry e entra a Petite Mort.


BE. acessem: www.conexaosubterranea.blogspot.com diz: Além disso, também houve indisponibilidade do guitarrista Adriano "Buyu" da Forgotten Land, que foi substituída pela banda cover de Iron Maiden, a High illusion.


Segundo o Bernardo, a Silent Cry provavelmente volta para outro evento, em agosto ou setembro. Então fãs da Silent, acalmem-se.



Bem, gente, agora eu quero acreditar que vai dar tudo certo. Cenas dos próximos capítulos.



Espero que vocês possam ir prestigiar este evento, apesar de tanta ida e vinda.
Bjus, babies, uma ótima noite e até amanhã.


- DESCULPAS -



Olá, pessoinhas!

Isso aqui não é bem um post, mas garanto que hoje ainda farei um digno.

Quero apenas me desculpar pelo sumiço da semana passada.

Eu estive muito atarefada e confesso, acabei sendo negligente.

Porém, esta semana eu volto à ativa, babies.

Só espero que vocês, meus poucos, mas fiéis leitores me entendam.

Obrigada pelo apoio e carinho!

Bjus e até daqui a pouco.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

** OBSCURE NIGHT **


Obscure de tarde.

Desculpem-me pelo mau humor de hoje, pessoas.

Mas não vem ao caso. O mais importante é curtir um evento mais variado e diferente.

É isso que me parece o OBSCURE NIGHT.

Eu não conheço algumas bandas, mas se entendi a proposta é algo voltado para o gótico; algo dark e que terá uma pitada eletrônica.

Tá aí, achei interessante. Só não sei ainda se vou...

mas vale a pena divulgar!

Abraços.


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Relação passional.



Acho muito engraçada certas relações que temos com as coisas em si.
Uns mantém uma relação de amor com alguma coisa, podendo ser objeto, pessoa, animal, enfim, uma relação que muitos chamam de saudável.

Aí vocês podem se perguntar, mas por que engraçada?
É simples, eu não acho que ter o tal dom seja algo apenas bonito de se admirar, mas engraçado. Engraçado porque parece que alguns têm em demasia e outros, como eu, não.

Eu, desde a infância, sempre admirei a música. Sempre desejei ter um "dom". Se existe este tal de dom, ou se isso é só uma palavra cristã para uma aptidão, não vem ao caso agora. O que me importa é relatar meu caso de amor e de ódio com a música.

Tudo começa - desculpem-me pelo clichê das historinhas, mas prefiro assim- quando resolvi trocar minha chupeta por um microfone da Xuxa. É, isso mesmo. Eu troquei uma coisa plástica e altamente prejudicial ao meu organismo por algo também plástico, mas que me faria sonhar.



Então ganhei aquele microfone cheio de pêlo e com luz. Ele era o meu encanto. Eu ficava em frente ao espelho fingindo cantar.

Lembro-me, também, de ter ganho um pequeno tecladinho. Ah, eu também tinha um pianinho, era de madeira, pequeno, azul e fazia um som estridente. Presente de meu pai.

Também tive uma gaitinha. A tive porque vi em algum filme alguém tocar, então também queria. Em vão.

Nada como ilusões infantis!

O tempo passou, e muito, mas nunca deixei de pensar na maldita e bendita música.

Em minha casa sempre existiu rastro de algum instrumento. Sempre tivemos um violão. Já tivemos, também, uma guitarra e um teclado. Eu sempre desejei, mas minha hora nunca veio.

Em um certo dia resolvi tentar. Para isso contei com a ajuda de um amigo. Ele me apresentou, de fato, o violão.


Notável aquele som puro, doce...
um som que pode ir da mais singela harmonia até ao mais agressivo acorde.
Foi paixão à primeira vista.

Então me deixei seduzir. Fui tentando. Aprendendo aqueles acordes simples e também aqueles mais doloridos. Calos foram criados nas pontas de meus dedos magros e ansiosos por mais.

Mas, como tudo em minha vida, eu tive meu momento de ódio. Decidi largar o violão. Foi um rompante. Apenas me decidi. Eu queria ser grande, antes mesmo de ser pequena.

Então hoje fico a pensar em algumas lembranças minhas.

Minhas recordações de infância não são tantas quantas eu gostaria. Mas tem algo que me recordo muitíssimo bem. Eu era uma pequena menina deitada em minha cama. Ela se achegava a mim com o violão e tocava para eu dormir. É uma doce recordação. Não há falha nesta memória.

Então isso fazia parte da miha vida. Ela foi uma inspiração. Acho que nasci para gostar.

Tempos mais tarde eis que me ressurge um conhecido...
há anos não o via, porque ele é um nômade; um ser incansável e que mora no mundo. Uma pessoa que aos poucos eu aprendi a respeitar e a gostar.

Ele tem um talento. Para mim, sim.



Minha antiga paixão retornara...
meu velho violão voltara.
Era um novo tentar.

Durou alguns meses...
ele foi-se embora, de novo, e com ele, a minha vontade.

Eu iria conhecer os clássicos, mas me deixei levar pelo pessimismo.

Uma relação muito engraçada mesmo. A minha é um tanto quanto peculiar. É um querer fugindo; um tentar desistindo. Acho que tem a ver com muita coisa em mim mesma. Não que eu seja de desistir, mas de tentar e fraquejar, escorregar. Ah, mas isso é o normal da vida; o normal para cada um de nós.

Só sei de uma coisa.
Pestanas me machucam.




terça-feira, 16 de junho de 2009

ECOS Festival



Querem saber algo de interessante e diferente?
Então me acompanhem nesta pequena historinha, babies.

Duas pessoas ( Bernardo e Jaqueline) se juntam e pensam em dois projetos, um que visa fazer um festival em comemoração ao aniversário da comunidade Heavy Metal ES e o outro, que pretende misturar metal e meio ambiente. E então? Vocês se interessaram?

Ainda está em fase de muito planejamento, mas ao que tudo indica, os projetos, que se juntaram e se transformaram em ECOS Festival, vai rolar nos dias 26 e 27 de setembro. O grande evento será no Clube Recreio dos Olhos, em Maruípe. Os dois dias prometem!


BE. diz: A panfletagem será feita por estudantes, e eles podem distribuir junto com os panfletos, um copinho e uma semente ou uma mudinha, daí quem chegar no evento com a muda plantada ganha desconto no ingresso ou ficha de consumação. Sendo que, estas mudas serão entregues ou a ECOS Consultoria ou a algum órgão responsável.


O mais legal, galera, é justamente esta ideia central, da conscientização com o metal. Por que no metal não pode existir conscientização para algo? Por que temos que nos fechar num movimento sem qualquer propósito? Por isso o Conexão apóia qualquer atitude sustentável.

Ah, deixei para o final aquilo que todos querem saber. Quais serão as bandas?

Matanza
Shaman
Chakal
Shadowside

Tudo bem aí? Bem, as coisas estão sendo planejadas e o evento conta com apoios de empresas. Mas tudo indica que dará certo.

E aí, curtiram a ideia? E as bandas? Fiquem a vontade para falar, ok?
Boa noite, babies. Até mais!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

SURPRESA PARA MIM!!!



Google...

terra das pesquisas; do procurar e talvez, encontrar a coisa certa, mas sem dúvida, de achar muitas coisas. Foi exatamente no Google que Conexão Subterrânea foi digitado e lá foi encontrado tal coisa...



Qual não foi a minha surpresa ao deparar-me com os vídeos que postei no post sobre o show do Angra e do Sepultura. Babies, eu fiquei pasma. Existem pessoas de fora, digamos assim, que leram ou leem o Conexão. Fiquei super feliz e me senti como muitos "blogueiros" de tempos de casa devem se sentir, realizados.

Antes a gente acha que é tudo uma questão de amigos, mas depois você começa a perceber as possibilidades. Eu adorei o que vi, lógico. Senti- me recompensada por todo esforço e dificuldade.

Por isso, dedico este post a todos amigos, apoiadores, que estão junto comigo nessa, ajudando-me no que podem e fazendo de vontade própria. Dedico ste post a vocês, meus queridos. Obrigada pela força e carinho.

Uma ótima noite para todos nós!


quarta-feira, 10 de junho de 2009

NIGHT OF SHADOWS


Será que agora vai, finalmente?

Tava um marca e desmarca, mas enfim, parece que desta vez o evento vai rolar. Bem, pelo o que Bernardo me disse, sim, tudo confirmadíssimo.

Então galera, fica aí a dica!



Este evento promete...
Boa noite e até segunda, babies.
yeahhh!!!


terça-feira, 9 de junho de 2009

AnaktrA (( o desfecho))

Na 1ª parte da entrevista com a talentosa Jaqueline, pude traçar um pouco do histórico da AnaktrA. Minha intenção agora é entrar no contexto mais profissional da banda. Boa leitura!


Conte-me um pouco sobre o pequeno baterista.

Jaqueline: Ah, o Hajkard! Nosso menino prodígio. Aquele muleque é um amor de criança e esbanja talento. Sou suspeita para falar dele, até porque é o batera da minha banda, mas que ele tem muito potencial isso sem dúvida e ninguém pode negar. Ele tem apenas 13 anos de idade, e um fato intrigante é que ele nunca fez aula, assim como a maior parte dos integrantes da banda e eu me incluo nisso. Em todos os lugares em que tocamos ele arranca elogios e deixa a galera surpresa, por ser um puta baterista com pouca idade. Ele é um integrante da banda que causa impacto, um diferencial notável que nos traz muita alegria.


Comente sobre a demo de vocês. Quando vão lançar, quantas faixas terá, quem compõe? Aonde disponibilizarão a venda?

Jaqueline: Claro, nossa demo. Então, estamos para começar as gravações nas próximas semanas e serão 4 músicas inéditas, apenas da banda, que servirá para divulgar nosso trabalho. Por esse motivo preferimos focar em fazer algo com uma qualidade maior, e por isso serão gravadas somente 4 faixas, contando com uma faixa adicional que será um instrumental de início de cd mesmo, que será composto por mim e pelo músico/pianista Matheus Cutini. Fora os arranjos vocais e coros que serão compostos por mim e pelo meu grande amigo e também vocalista Juliano Barcelos. As músicas que serão gravadas foram compostas em sua maioria por mim, Ashley e Luann (guitarrista), mas sempre com as opiniões e arranjos dos demais integrantes. A nossa demo estará disponível para vendas conosco mesmo, integrantes da banda, mas assim que estiver pronta sairemos em divulgação numa tour pelo Brasil, junto com a banda Final Judgement.


Sobre o que vocês abordarão nas letras?

Jaqueline: Bom, .nossas letras não tem um tema específico, costumamos falar sobre o que nos acontece, fatos reais que ocorrem no mundo, amor, amizade, coisas que nos falam o coração. Nosso objetivo é transmitir nossa verdade através da música. Uma das faixas mesmo, chamada Midnight, fala sobre uma etapa da minha vida, que passei por momentos obscuros de tristeza e acabei compondo essa música, que inclusive foi a primeira da banda. Mas nossas letras sempre são e serão feitas com muito cuidado, temos essa preocupação para que nosso público entenda e sinta o que queremos passar através delas.


Agora me fala um pouco sobre e dia que o Thiago Bianchi veio no Pub.

Jaqueline: Nossa! Esse dia eu considero um dos mais felizes para mim como cantora, pelo fato de admirar o Thiago como artista e por ele ser um puta cantor, aprendi muitas coisas com ele, e ele me elogiou como vocalista também e isso foi muito bom e gratificante. A banda tocou antes dele subir no palco, e ele acompanhou nossa apresentação. Ter tocado em um evento como esse, com ele na platéia nos ouvindo, foi um passo muito grande pra banda. Não cheguei a cantar ao lado dele, mas ele me chamou no palco no meio da apresentação dele para executar junto a uma outra cantora uma música do repertório dele chamada "In the dark". O work dele aqui, sem dúvida, trouxe muita moral para as bandas que tocaram e o evento em sim foi maravilhoso, e deu abertura para outros que virão.


E, para fechar, gostaria de saber sobre os planos para o futuro.

Jaqueline: Bom, nós acreditamos que tudo deva acontecer naturalmente. Então a única coisa que fazemos é trabalhar duro para alcançar nossas metas, metas essas que é fazer um bom metal, com músicas de qualidade para mostrar ao nosso público todo o potencial da AnaktrA e que futuramente nos reconheçam como músicos que contribuem para levar o bom e velho Heavy Metal à frente.



Ah, claro, não posso esquecer de colocar para vocês os famosos links, hihihi! Quem quiser dar uma olhadinha só clicar, ok?


Comunidade da banda AnaktrA: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=38349657

Profile oficial da banda Anaktra: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16455238420561875813



Bom, por hoje é isso, babies, esperam que tenham gostado!
Gostaria de agradecer a Jack pela paciência e pela disponibilidade.
A vocês, meus leitores, uma boa noite e até mais!



segunda-feira, 8 de junho de 2009

*** AnaktrA ***



Eu sei. Deveria ter cumprido o que prometi semana passada. Mas, antes atrasadinho do que nunca, babies. Agora posso mostrar para vocês um pouco desta banda que conheci não tem muito tempo. A vi tocar no Pub. Então fiquei um pouco surpresa por ter uma mulher no vocal. Não, não era gótico, pop-rock, ou qualquer estilo que muitos assimilam a vocais femininos. Era o heavy metal. O bom e velho Heavy Metal do Iron Maiden na voz de uma mulher.


Então eu conheci a AnaktrA. Uma banda peculiar para mim. Primeiro por ter um vocal feminino num estilo mais pautado por homens; e porque a banda possui um pequeno garoto, mas um grande talento. Então vamos aos fatos desta banda.


(( VOLTANDO NO TEMPO ))


Jaqueline: Bom... a banda surgiu em maio de 2007. E assim como todas as bandas do estilo, ficamos conhecidos pelos covers que tocávamos como clássicos de Angra, Iron Maiden, e outros. No início, a banda contava com apenas alguns integrantes que tinham o intuito de fazer um bom metal. Estes integrantes são nossos atuais guitarristas (Ashley e Luann) e nosso pequeno baterista Hajkard, que até então estavam aprendendo a tocar seus instrumentos. Após algum tempo, os meninos foram chamando amigos, e daí nasceu a primeira formação do AnaktrA que contava com Diego no vocais, Luann e Ashley nas guitarras, Bruno no baixo e Hajkard na batera.


Mas, como toda banda, a AnaktrA também teve seus problemas internos. Nesta fase ocorre a saída do vocalista, Diego, que foi convidado a se retirar. No mesmo período o baixista, Bruno, também sai da banda.


Jaqueline: Então um dia eu conheci Ashley e brincando de fazer música, ele me convidou para assumir o cargo de vocalista da banda. O Luann convidou o Magno, amigo de muito tempo, para fazer parte da banda como baixista. Algum tempo depois veio o Ian, nosso tecladista.


Este foi um resumo de como as coisas aconteceram. Como as peças se juntaram. Agora me vem a pergunta, que para mim, era muito importante e instigante. Por que AnaktrA? Qual a sua significação?


Jaqueline: Quanto ao nome da banda, é uma história um tanto quanto viajante, porém interessante (rsrsrs). AnaktrA é um nome de origem egípcia, e significa um clã formado por deuses egípcios, uma rainha e um poder oculto, que unidos dão origem a um único deus chamado AnaktrA. A escolha desse nome foi idéia de Ashley (guitarrista), mas foi algo que aconteceu, não planejamos esse nome. Foi uma surpresa para nós, saber do significado do nome pelo fato de AnaktrA significar um clã de deuses e uma rainha, o que tem tudo a ver com a atual formação, comigo à frente da banda.


Não poderia deixar de fora a questão do vocal feminino. Será que foi algo pensado por Ashley?

Jaqueline: Boa pergunta, por que um vocal feminino? Na verdade, foi algo que aconteceu. Quando conheci Ashley, ele já havia formado a banda e me falava os objetivos a serem alcançados e tudo mais, porém tiveram que contar com a saída do vocalista e por ele já ter me ouvido cantar, resolveu me chamar para um teste, e eu fui aprovada pelos demais integrantes. E hoje estou à frente da AnaktrA, e isso tem me dado muitas alegrias, pois, tenho acompanhado a minha voz e visto até onde posso chegar com ela, pois o Heavy Metal é um estilo que eu não costumava cantar profissionalmente e tem sido uma experiência única pra mim. Sem dúvida.


Vc acha diferente ser uma vocalista de uma banda mais heavy e não uma gótica, por exemplo?

Jaqueline: Sim. Não só para mim, mas para quem vê a banda tocando. Sempre há pessoas que no fim das apresentações costumam nos abordar e elogiar nosso trabalho e vemos os comentários com relação ao estilo da banda e sobre eu estar no cargo de vocalista, por ser mulher e tudo mais. É um fato um tanto quanto diferente, pois não se vê muitas vocalistas à frente de uma banda mais heavy, com uma pegada mais pesada, ao contrário das bandas góticas, que temos muitas. E isso só vem a acrescentar na cena metal, na minha opinião.


E quanto a preconceitos, Jaqueline diz:

Jaqueline: Acredito que nesse meio há uma certa "mente aberta" para as novidades, e o fato de uma mulher estar à frente de uma banda que é de costume um homem estar, as pessoas têm reagido de forma positiva, é o que tenho percebido até agora. Se comentam de forma negativa sobre esse fato, isso não tem chegado aos meus ouvidos. (Rs)


E em casa, você tem apoio?

Jaqueline: Pergunta pertinente! Este é um ponto que eu não costumo e nem gosto muito de falar. Mas por fim, em minha casa meus pais são muito imparciais quanto à minha carreira musical. E por ser vocal de uma banda de metal, que é um estilo que eles não costumam ouvir, meus maiores críticos são eles, principalmente quando me ouvem dar aqueles agudos animais (Rsrs). Apoio de verdade eu não tenho muito. E isso é muito triste, mas tenho levado isso como algo a mais para continuar estudando e lutando por minha carreira para que eles compreendam o quanto eu quero chegar lá e conquistar o respeito e orgulho deles.


Falou bonito, Jack. Eu torço por isso!!

Essa é a primeira parte desta entrevista, via e-mail. Sei que muitos podem me criticar por fazer desta forma, mas tempo é precioso para qualquer pessoa, certo?! Então amanhã continuo tentando mostrar para vocês esta banda envolvente. Bjus e uma ótima noite para todos vocês!

AnaktrA em uma apresentação no Teacher's Pub.


quinta-feira, 4 de junho de 2009

ANÚNCIO!!!!!



VALQUIRYE PROCURA:


Se você toca teclado; é um músico versátil; aprecia o som do Nightwish esta pode ser sua chance para se juntar a uma nova banda cover que vem por aí, a Valquirye. A vocalista, Jaqueline, que canta tambám na Anaktra, diz:

Jaqueline: Procuramos por um tecladista versátil, que também curta a banda nórdica e que tenha facilidade em tocar músicas do estilo rock/metal.

Se você se interessou, ou conhece alguém, entre em contato pelo cel: 8848- 0135, ou pelo MSN da Jaqueline, jack_007star@hotmail.com.

Eu adorei a novidade. Mas sou suspeita para falar, afinal, Nightwish, como já escrevi antes, faz parte de minha vida. Desejo sorte à banda na procura por mais um integrante e no propósito deles. Yeahhh!

Boa noite, galera!


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Yard Of Rock.

06/06. 20 horas. Jacaraípe. Mais um YARD OF ROCK (cliquem para ver a comu). Quer saber o que vai rolar? Ok, o Conexão informa, mesmo já tendo cartaz por aí, hihihihihi!


PULSE (cover Pink Floyd)
THE LET'S (Hard e Classic rock)
OUTDOOR (Rock and Roll)
RAMONES INC (cover Ramones)
ACASOS IRRISÓRIOS (Rock and Roll e Beatles)


Valor: R$ 10,00
Local: Jacaraípe (próximo ao EPA)
Classificação: 16 anos com identidade.


Nunca fui lá. Um dia gostaria de ir. Se alguém aqui aparecer por lá me falem depois, ok?

Ah, ainda para esta semana tem uma entrevista(que ainda não fiz!) com a Jaqueline, vocalista da ANAKTRA. Não percam!!!

Vou nessa, porque está frio e eu tenho que ler umas coisas. Abraços pessoinhas!


terça-feira, 2 de junho de 2009

Caverna do Simpson

Há pouco tempo parecia que quase não estava rolando um rockzinho para ir. Agora, no mesmo dia, tem dois. É, mas aí cabe a vocês irem pelo gosto que possuem, né. Dia 13/06, além do NUCLEAR METAL FESTIVAL, terá o rock na Caverna do Simpson.



Eu achei bacana os estilos deste evento. Mas confesso que ainda não sei em qual eu vou...
e vc's? Acho que marcar dois eventos em um mesmo dia é algo um pouco complicado, ainda mais para quem gostar das duas coisas.

Ah, hj é curtinho mesmo. Direta e certeira. A-H-A!
Abraços meus "fiéis" comentaristas!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Insanidade a flor da pele.

Devo admitir para vocês que quando soube da turnê do Angra em conjunto com o Sepultura, assustei-me. Creio que a maioria deva ter tido este mesmo sentimento em relação a algo que parecia praticamente impossível, pois o que nos é desconhecido nos causa estranheza.Creio que foi mais isso que reinou entre os fãs das duas bandas.Muitos que estavam lá queriam ver Angra, outros, Sepultura, outros mais, as duas bandas. Mas o que eu vi foi um ginásio lotado, onde todos os apreciadores das bandas se reuniram para curtir verdadeiramente o show.

A banda de abertura, Mindflow,eu não conhecia. Mas eu gostei da apresentação deles. Achei o vocal bom, limpo, achei bem cara de progressivo com algo metal. Mais uma vez, EU achei isso. Os músicos a meu ver eram muito bons. O baixista então, um caso a parte, não parava de bater cabeça.

Depois de um tempo veio o Angra com seu NOVA ERA e CARRY ON. Gente, o ginásio foi à loucura. Toda vez que um clássico de uma banda é entoado a galera delira. É a questão de reviver algo; um sentimento de união. Eu fiquei maravilhada com o público que encheu o Dom Bosco. A galera foi prestigiar mesmo. Voltando ao Angra, eu fiquei na frente,então sofri um bocado com a movimentação de uma rodinha que não era pequena. Um empurra-empurra.Uns pisõs nos pés. Até achei que minha meia arrastão tinha rasgado. Mas não. Então vieram mais músicas de toda a carreira do Angra. ANGELS CRY, foi aclamado, parecia um hino. LISBON, bem das antigas foi um marco para mim. Então o show foi rolando. Então uma música é delineada lentamente pelo violão. Uma música que nunca imaginei ser tocada. Uma que para mim era algo como o lado B. Uma união entre a MPB e o Heavy Metal. Entre Milton Nascimento e Angra. Era a LATE REDEMPTION. Sem palavras.



Esta é mais uma prova de que juntar coisas não é algo que deva causar tanta estranheza. Pode ser que se torne algo realmente bom.

Em seguida era a vez do Thrash "tenso" do Sepultura entrar. Eu estava cansada e muito suada. O show do Angra me esgotou. Cantei demais. No show do Sepultura eu subi para a arquibancada. Eu fiquei surpresa com a visão de lá. Tive uma noção mais clara do quanto o ginásio estava cheio.

Ainda bem que fui para a arquibancada...
o show do Sepultura foi regrado a mosh generalizado, ahahaha.
Muita energia estava saindo do público. A vibração, a força do cantar. Era uma outra legião de aficcionados. O show dos caras foi, para mim, visceral. Foi violento, no sentido de um som brutal mesmo, pesado e que incendiou quem estava lá. No show deles também houve uma volta ao passado. Confesso que nunca fui de ouvir muito Sepultura, mas quando eles tocaram ATTITUDE fiquei elétrica. A música final deles foi a clássica ROOTS BLOODY ROOTS. Nossa, aí que a galera foi ao delírio mesmo; foi algo muito insano.



Por fim, algo que eu esperava demais. Angra e Sepultura juntos no palco.

Esperava apenas uma música, vieram quatro. Mas não eram quaisquer músicas, eram clássicos do bom e velho Heavy Metal. Tocaram AC/DC, Deep Purple, Black Sabbath e Led Zeppelin. Não nesta ordem. Gente, eu achei sensacional eles tocarem clássicos. Sim, muita gente não deve ter curtido, mas enfim, a ideia foi muito bacana.

Houve também, troca de instrumentos e integrantes. Foi uma espécie de rodízio. Falaschi tocou baixo, Felipe guitarra, Kiko bateria,teve Confessori no vocal...
eu não sabia que ele cantava, fiquei admirada, porque achei a voz dele muito boa. Depois o Rafael também assumiu o vocal. Também foi muito bem.

Muitos podem ter odiado esta mistura, tanto no final, quanto toda a ideia de misturar estilos diferentes. Eu, porém, gostei sim dessa iniciativa. É metal nacional. Cada um com suas características, mas bons no que fazem. Estranhei no começo, mas depois descobri que diferenças podem coexistir. É tudo uma questão, de repente, de se deixar levar pela música.



Ah, foi muito bom! Que venham mais eventos!
Abraços para vocês e até amanhã ^^